(*) Taciano Medrado
Todo cidadão e eleitor juazeirense tem acompanhado o imbróglio
jurídico envolvendo o ex-prefeito de Juazeiro Isaac Carvalho e seus sucessivos revés perante a justiça, e sua obsessão por ser candidato pela terceira vez a prefeito da quinta cidade mais
populosa do estado da Bahia, no Brasil com uma população significativa e um
papel importante na economia regional, especialmente no setor agrícola de onde
o ex-prefeito se destacou como um influente empresário antes de adentrar ás
fronteiras da política.
Independentemente do desejo, e insistência de Isaac Carvalho em postular concorrer, mais uma vez a cadeira de gestor do município, o mesmo e seus aliados deveriam se preocupar o quão a opinião pública tem de juízo de valor sobre o seu nome, já que tem assistindo e lido os inúmeros recursos e sentenças judiciais desfavoráveis ao seu nome, impedindo-lhe, por enquanto, de concorrer pelo critério da “Ficha limpa”.
Será que o ex-prefeito e sua equipe de assessores já fizeram uma pesquisa de opinião pra saber o que pensa o eleitor juazeirense sobre seu nome como candidato? se aprovam ou desaprovam diante do atual cenário?
O PT a nível estadual já fala em desconsiderar o nome Isaac Carvalho conforme matéria publicada pelo site jornalístico Catraca Livre com o título: PT deve apresentar outro pré-candidato em Juazeiro; federação vai pedir ajuda ao governador para encerrar ‘novela’. Diz jornal - Reveja
Por outro lado, contrariando tal decisão, o Diretório municipal do PT em Juazeiro insiste em considera-lo como candidato, conforme nota publicada em um blog da cidade nessa quinta-feira (18), com o título: PT de Juazeiro reafirma pré-candidatura de Isaac e aguarda desfecho da Justiça - Reveja
Vale lembrar que o ex-prefeito Isaac Carvalho já vivenciou um imbróglio semelhante ao de hoje, quando concorreu a Câmara Federal como candidato a deputado para deputado federal em 2018 quando obteve 100.549 votos anulados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em sua A anulação dos votos ocorreu devido à sua inelegibilidade, determinada após condenação por improbidade administrativa.
Didaticamente falando, a expressão "querer não é poder" significa que apenas desejar ou querer algo não é suficiente para alcançá-lo. É necessário também ter as habilidades, recursos, circunstâncias e, muitas vezes, fazer um esforço significativo para atingir o objetivo desejado. A expressão ressalta a diferença entre a vontade e a capacidade de realizar algo.
(*) Professor e analista político
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