Dólar fecha com alta, pressionado pela alta do iene e dados de inflação nos EUA corroborarem a perspectiva de corte de juros

 


O real operou na contramão dos outros ativos domésticos hoje e teve mais uma sessão de desvalorização atribuída à alta do iene, que incentivou desmonte de operações de carry trade entre as duas moedas. Divisas de outros emergentes, como os pesos mexicano e chileno, também recuaram.


O dólar à vista fechou em alta de 0,18%, a R$ 5,6579, após máxima de R$ 5,6721 e mínima de R$ 5,6170. O déficit primário de quase R$ 40 bilhões em junho, divulgado hoje pelo Tesouro, foi um pano de fundo negativo para o real.


Na semana, o dólar subiu 0,96%, num período marcado – além do desmonte de posições – pela queda de preços de commodities importantes para a balança brasileira, como minério de ferro e petróleo.


Os mercados dessas matérias-primas engataram uma desvalorização diante da expectativa de uma economia fraca na China, que prejudicará o consumo.


Lá fora, o índice dólar cai, pressionado pelo recuo da moeda antes seus principais pares, num movimento também incentivado pelo PCE de junho, que reforçou apostas de corte de juros pelo Fed em setembro.


Às 17h10, o DXY caía 0,04%, a 104,312. O euro subia 0,10%, a US$ 1,0856 e a libra avançava 0,14%, a US$ 1,2872. O dólar caía 0,13% ante o iene, a 153,73/US$. Por aqui, o futuro do dólar para agosto subia 0,29%, a US$ 5,6590.



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