GIF do momento em que
Donald Trump é alvo de atentado durante comício na cidade de Butler, na
Pensilvânia, nos Estados Unidos, no dia 13 de julho de 2024 — Foto: g1
Os Estados
Unidos receberam nas últimas semanas informações sobre um plano iraniano
para tentar assassinar o ex-presidente Donald Trump, segundo a agência de
notícias Associated Press. Após a ameaça iraniana, o Serviço Secreto aumentou a
proteção de Trump.
Segundo
autoridades ouvidas pela AP, não há indícios de que esse plano tenha
relação com o jovem de 20 anos que tentou assassinar Trump no último
sábado (13) durante comício, na Pensilvânia. A segurança de Trump já estava
reforçada no sábado.
A
Casa Branca informou nesta terça que também não acredita que o plano iraniano
tenha relação com o atentado no comício, creditando investigação policial em
curso.
“Como
dissemos muitas vezes, estamos acompanhando ameaças iranianas contra
ex-funcionários da administração Trump há anos, desde a última administração.
Essas ameaças surgem do desejo do Irã de buscar vingança pelo assassinato de
Qassem Soleimani. Consideramos isso uma questão de segurança nacional e
doméstica da mais alta prioridade”, disse Adrienne Watson, porta-voz do
Conselho de Segurança Nacional dos EUA.
Em
resposta, a missão do Irã na ONU disse que a acusação de um possível
complô contra Trump é "infundada e maliciosa". Os iranianos disseram
ainda que o ex-presidente "é um criminoso que deve ser processado e punido
em um tribunal" por ordenar a morte de um general iraniano.
Trump
era o presidente dos EUA e deu a ordem para assassinar o general Soleimani,
chefe de uma unidade especial da Guarda
Revolucionária do Irã e um dos homens mais poderosos do país, em 2020.
Atentado
na Pensilvânia
No
atentado que Trump sofreu no sábado (13), um atirador, identificado como Thomas
Matthew Crooks, de 20 anos, subiu em um telhado a menos de 150 metros de onde
Trump discursava e disparou diversos tiros com um fuzil AR-15, acertando o
político na orelha.
Crooks
foi morto pelo Serviço Secreto dos EUA logo após realizar os disparos. Técnicos
do FBI obtiveram acesso aos dados do telefone de Crooks nesta segunda (15), mas
ainda tentam apurar a motivação para o crime.
O
caso está sendo investigado como um possível ato de terrorismo doméstico, mas a
ausência de um motivo ideológico claro por Crooks alimentou teorias conspiratórias.
O FBI disse acreditar que Crooks, que tinha materiais para fabricação de bombas
no carro que dirigiu até o comício, agiu sozinho.
Fonte: G1
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