Conciliação Amigável
Diálogo
e Negociação: A primeira tentativa deve ser resolver a questão
amigavelmente. Converse com o herdeiro resistente e tente entender suas razões.
Negocie uma solução que seja aceitável para todos. É importante abordar o tema
com empatia e buscar um terreno comum, talvez propondo um plano de venda mais
longo ou alternativas que acomodem melhor as necessidades de todos os
envolvidos.
Mediação Familiar
Se o diálogo direto não funcionar, a mediação pode ser uma
alternativa útil. Um mediador profissional pode ajudar as partes a chegarem a
um acordo satisfatório para todos, evitando a necessidade de litígios.
Compra da Parte
Se possível, os outros herdeiros podem comprar a parte do herdeiro que não deseja vender. Isso permite que a transação prossiga sem a necessidade de todos concordarem com a venda. Essa abordagem pode ser mais viável financeiramente e menos desgastante emocionalmente.
Avaliação Justa:
Para isso, é fundamental realizar uma avaliação justa do valor do
imóvel, garantindo que o herdeiro que está vendendo sua parte receba uma
compensação adequada. A contratação de um avaliador imobiliário profissional
pode ser necessária para determinar o valor exato.
Partilha
Judicial
Ação
de Partilha: Se não houver acordo, o caminho é entrar com uma ação judicial
de partilha. Neste processo, o juiz determinará a divisão do imóvel ou a
sua venda, distribuindo o valor entre os herdeiros conforme suas participações.
Este processo, embora mais longo e oneroso, assegura que a partilha dos bens
seja feita de maneira justa e conforme a lei.
Nomeação
de Inventariante: O juiz nomeará um inventariante para administrar os bens
durante o processo. Este responsável cuidará de todos os trâmites necessários
até a conclusão da partilha, garantindo que os interesses de todos os herdeiros
sejam considerados.
Por
que você deve conhecer a relação imóveis e herança
A resistência de um herdeiro pode atrasar a venda de um imóvel
herdado, mas existem alternativas para resolver o impasse. O diálogo e a
negociação são sempre preferíveis, mas a compra da parte ou a partilha judicial
são opções viáveis caso o acordo amigável não seja possível. Abordar a situação
de forma sensata e estruturada pode minimizar conflitos e facilitar a resolução
do problema.
Fonte: Revista Exame
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