A
Microsoft lançou uma ferramenta de recuperação para computadores e servidores
afetados pelo "apagão cibernético" da última sexta-feira (19).
A solução permite que aparelhos que estão em reinicialização constante ou com
uma tela permanente de erro sejam recuperados e voltem a funcionar normalmente.
A
ferramenta em questão é um software executável que pode ser instalado em
um pendrive ou outra mídia de acesso a arquivos pela entrada USB do
computador. Ela pode ser baixada no site do suporte técnico da Microsoft, que traz também
todos os passos necessários para recuperação do sistema.
Para
fazer o procedimento, o profissional responsável precisa ter um PC com ao
menos 8 GB de espaço e um Windows 64-bit instalado para criar o USB
inicializável. Além disso, é necessário ter privilégios de administrador e usar
um drive USB entre 1 GB e 32 GB. Em alguns casos, a chave de recuperação
BitLocker também pode ser necessária em caso de uso desse serviço de
criptografia.
Fora
o uso da mídia bootável pelo modo de segurança, outra solução proposta pela
companhia envolve reparar os sistemas pelo WinPE (Windows
Preinstallation Environment), um ambiente de correções do sistema operacional.
Ela é mais indicada para quem não tem os privilégios de administrador no
momento.
Antes
disso, administradores de redes precisava recuperar manualmente cada máquina
afetada a partir do modo de segurança do Windows — algo considerado inviável
pela quantidade de equipamentos afetados ou em grandes corporações. A companhia
também recomendou que os sistemas fossem reinicializados múltiplas vezes, já
que isso funcionou em alguns casos.
"Apagão"
não foi culpa da Microsoft
Chamado
popularmente de "apagão cibernético", a falha envolvendo computadores
com Windows que usavam os serviços da empresa de cibersegurança CrowdStrike
afetou cerca de 8,5 milhões de equipamentos.
O
problema foi uma atualização enviada aos computadores que gerou uma
incompatibilidade com a ferramenta Falcon. Ela é utilizada pela Azure, sistema
de computação em nuvem da Microsoft amplamente adotada por empresas.
Como
resultado, serviços como bancos, bolsas de valores, emissoras de televisão e
companhias aéreas ficaram com os serviços indisponíveis durante todo o dia —
inclusive com vários casos no Brasil.
Pela
alta quantidade de serviços afetados e situações inusitadas, o caos até virou meme nas redes sociais.
Fonte: Techmundo
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