Uma
operação conjunta entre o Ministério Público do Trabalho (MPT) e Ministério
Público de Pernambuco (MPPE) resultou na interdição do Abatedouro Público de
Petrolina, na quinta-feira (22). O local já vinha sendo investigado por conta
de denúncias e nessa operação os órgãos fiscalizadores encontraram
irregularidades, como a falta de equipamentos de proteção individual e falta de
estruturas que garantiam a segurança dos trabalhos.
Com
o fechamento do local, nenhum animal foi abatido e as máquinas também foram
ligadas. Promotoras do Ministério Público do Trabalho e de Pernambuco, além de
representantes da Vigilância Sanitária e fiscais agropecuários se reuniram no
auditório do Ministério Público de Pernambuco, no centro de Petrolina, em uma
reunião para tratar da situação.
"Os
principais pontos que hoje vão levar a interdição do estabelecimento, ou seja,
ela não pode abater até corrigir os problemas estão relacionadas a ausência de
responsável técnico no local, médico ou veterinário; ausência de um inspetor,
que tem que ser do serviço de inspeção municipal, o tempo todo durante o
procedimento de abate, que hoje também não tem; e ausência de licença sanitária
válida. Em qualquer estabelecimento, sujeito a vigilância sanitária, ele tem
que ter esse documento para funcionar e, nesse caso, essa empresa não tem essa
licença", explica a diretora geral da Agência Pernambucana de Vigilância
Sanitária, Karla Baêta.
A
direção do Abatedouro Público de Petrolina foi procurada, mas ainda não se
pronunciou sobre o caso.
G1 Petrolina e região
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