A
polícia do Maranhão identificou
o homem que estacionou um carro em São Luís com o porta-malas
carregado de dinheiro.
Câmeras
de segurança registraram toda a movimentação no local onde o carro foi deixado. As
imagens mostram o momento em que, na terça-feira, dia 16 de julho, um carro
vermelho chega a uma rua, em um bairro de classe média em São Luís, e para
em frente à guarita de um condomínio.
Um
minuto depois, outro carro para ao lado. O motorista, sem muita pressa,
sai de um carro, embarca em outro e vai embora. Moradores incomodados com
o carro abandonado na entrada do condomínio chamaram a polícia. Era tanto
dinheiro que a polícia passou a noite contando as cédulas de R$ 50, R$ 100 e R$
200. O resultado: mais de R$ 1,1 milhão. Segundo a investigação policial,
o motorista do carro vermelho era Guilherme Teixeira. Nos últimos anos,
ele tem exercido cargos de confiança no setor público.
De
acordo com documentos da Câmara dos Deputados, Guilherme trabalhou como
secretário parlamentar do então deputado federal Eduardo Braide, PSD, em 2019.
Virou assessor especial da Secretaria Municipal de Governo, quando Eduardo
Braide se elegeu prefeito de São Luís e, em fevereiro de 2023, assessor técnico
do deputado estadual Fernando Braide, do PSS, irmão do prefeito Eduardo Braide.
Cargo do qual Guilherme Teixeira foi exonerado nesta sexta-feira (2).
Segundo
a polícia, o carro que deu carona para Guilherme, está no nome da mãe de
Fernando e Eduardo Braide, falecida em outubro de 2010. Outro identificado nas
investigações é Carlos Augusto Diniz da Costa. Ele é o homem que se apresentou
ao policial militar como dono do veículo. A polícia afirma que ele mentiu.
Carlos Augusto trabalhava na Secretaria Municipal de Informação e Tecnologia da
Prefeitura de São Luís. Foi exonerado nesta semana.
Por
enquanto, o dinheiro encontrado no carro está sob custódia da Justiça. A
polícia ainda busca elementos que possam ajudar a rastrear a origem do
dinheiro; identificar qual seria o destino. Assim como definir qual o tipo de
crime que foi cometido e quem são os envolvidos.
“A
linha mais forte que aparece em todos os informes que chegam à Polícia Civil do
Maranhão, são de que esse dinheiro teria sim relação com política.
Eventualmente momento eleitoral, eventualmente conectados com a realização de
serviços públicos”, diz o delegado Augusto Barros.
O
deputado estadual Fernando Braide declarou que está acompanhando a apuração dos
fatos pelas autoridades competentes.
A
defesa de Carlos Augusto Diniz afirmou que se manifestará quando tiver mais
informações do inquérito policial.
O Jornal Nacional não teve
retorno do prefeito de São Luís, Eduardo Braide, nem de Guilherme Teixeira.
Fonte: O Globo
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