Neste
ano, o número de casos da mpox, doença viral causada por um vírus da família da varíola, já
superou o total de diagnósticos no ano passado. Segundo o Ministério da Saúde,
foram registrados 1.015 casos (confirmados ou prováveis) até o começo de
setembro, contra os 853 casos de 2023. O recorde absoluto ainda é de 2022, com
mais de 10 mil casos.
O
aumento de casos no Brasil acende alerta, já que a mpox foi classificada
como emergência de saúde pública de preocupação internacional, em
agosto deste ano, pela Organização Mundial da Saúde (OMS). No entanto, a cepa
(ou clado) que tem provocado surtos no continente africano não foi
identificada, até o momento, em solo brasileiro. É a cepa 1b do MPXV.
Vale
lembrar que as erupções cutâneas e lesões de pele estão entre os principais sintomas da mpox, transmitida pelo
contato próximo. Os pacientes também costumam relatar linfonodos inchados
(ínguas), febre, dor de cabeça e dores no corpo. Por enquanto, não há previsão
de uma abrangente campanha de vacinação.
Mpox
no Brasil
A
região que mais concentra pacientes diagnosticados é o Sudeste, segundo os
dados do Ministério da Saúde. Afinal, mais de 80% (ou 821) dos diagnósticos da
mpox moram nos estados desta região.
Analisando as cidades, São Paulo lidera o ranking nacional, com 370 casos. Em seguida, estão: Rio Janeiro (167 casos), Belo Horizonte (43), Salvador (28) e Brasília (23).
Até o momento, a maioria dos casos confirmados e prováveis envolve
pessoas do sexo masculino (956), com idades entre 18 e 39 anos. Há apenas um
caso diagnosticado da mpox em menores de 4 anos. Nenhuma gestante desenvolveu a
doença.
Apesar
do aumento de casos da mpox em relação à 2023, não há registros de mortes no
país em 2024. Além disso, apenas cinco pacientes precisaram ser internados em
uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Isso equivale a 0,5% dos
doentes.
Nova
cepa da mpox
No
informe semanal sobre a doença, emitido pelo COE (Centro de Operações de Emergências) Mpox, as
autoridades brasileiras destacam que a nova cepa, potencialmente mais
transmissível, não foi encontrada em nenhum país das Américas.
No
entanto, casos do tipo já foram relatados em diferentes países da África,
como República Democrática do Congo, Ruanda, Uganda, Quênia e
Burundi.
A
Suécia e a Tailândia registraram recentemente casos importados da nova cepa. É quando um morador desses
países viaja para alguma região de surto, contrai o vírus e volta para o seu
país de origem, com os sintomas. Entretanto, ainda não há circulação
comunitária da nova cepa nesses países.
Fonte: Ministério da Saúde
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