Chefe das Forças Armadas de Israel ordena que tropas se preparem para possível invasão do Líbano por terra

 


O chefe das Forças Armadas de Israel ordenou que as tropas se preparem para uma possível invasão do Líbano por terra.


Os militares israelenses convocaram duas brigadas de reservistas para se posicionarem na região da fronteira. O objetivo é continuar a luta contra o Hezbollah. Nesta quarta-feira (25), o grupo extremista lançou 110 foguetes contra o território israelense. Uma casa no norte do país pegou fogo. No Kibbutz Saar, três pessoas ficaram feridas.


E, pela primeira vez, o Hezbollah lançou um míssil balístico contra Tel Aviv. O alvo era a sede do Mossad, o serviço de inteligência de Israel. As sirenes soaram na maior cidade do país. O míssil foi interceptado no céu de Tel Aviv. Não houve danos nem feridos.


O chefe das Forças Armadas israelenses afirmou nesta quarta-feira (25) que o Hezbollah vai receber uma resposta muito forte pelos novos ataques. O general Herzi Halevi disse que a ofensiva aérea de Israel no Líbano está preparando o terreno para uma possível incursão por terra e falou para os soldados: “As suas botas vão entrar no território inimigo”. O governo do Chipre, uma ilha no Mediterrâneo que fica perto do Líbano, anunciou que Estados Unidos e França estão negociando uma saída diplomática. Eles tentam fazer os ataques dos dois lados pararem - pelo menos provisoriamente.


Nesta quarta-feira (25), as forças israelenses fizeram novos ataques aéreos contra o Hezbollah no Líbano. Segundo os militares, 280 alvos foram atingidos. Um bombardeio deixou uma cratera na cidade litorânea de Jiyeh; carros e prédios ficaram destruídos.


Os ataques desta quarta-feira mataram 72 pessoas e deixaram 392 feridas, de acordo com o Ministério da Saúde do Líbano. A ONU informou que a ofensiva israelense já desalojou mais de 90 mil libaneses nos últimos cinco dias.


Na noite desta quarta-feira, o ministro das relações exteriores da França deu mais detalhes sobre a proposta de cessar-fogo. Ele disse que a trégua seria de 21 dias e pediu que os dois lados concordem com a pausa no conflito.


G1 - Jornal Nacional


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