O Brasil já registrou 6.519.131 casos prováveis de dengue em 2024, segundo o Informe Semanal de Arboviroses Urbanas mais recente do Ministério da Saúde. Com isso, o coeficiente de incidência da doença é de 3.210,4 casos a cada 100 mil habitantes. Os dados são referentes à Semana Epidemiológica 36, compilados de janeiro a 9 de setembro de 2024.
Os
casos mais graves e com sinais de alarme para a dengue estão concentrados na
Região Sudeste, com 3.993 casos graves e 43.461 sinais de alarme. Na sequência
está a Região Centro-Oeste, com 1.170 casos graves; Sul, com 1.431; Nordeste,
com 671; e Norte, com 78.
O
levantamento do Ministério da Saúde também indica um total de 5.303 óbitos pela
dengue em 2024. Os estados de São Paulo (1.662), Minas Gerais (976), Paraná
(657), Distrito Federal (440), Goiás (384) e Santa Catarina (336) concentraram
84,85% das mortes por dengue confirmadas no país.
Em
relação às demais arboviroses, em 2024, foram notificados 255.334 casos
prováveis e 170 óbitos confirmados por chikungunya; 6.568 casos prováveis e
nenhuma morte por Zika; 7.992 casos confirmados e dois óbitos por oropouche.
Plano
de combate às arboviroses
Para
tentar combater os casos e óbitos por dengue, chikungunya, Zika e oropouche no
próximo período sazonal no Brasil, o governo federal lançou um plano de ações
que serão coordenadas pelo Ministério da Saúde, em parceria com estados,
municípios, instituições públicas e privadas, além de organizações
sociais.
O
documento foi elaborado por pesquisadores, gestores e técnicos estaduais e
municipais, além de profissionais de saúde que atuam diretamente com as
comunidades e conhecem os desafios regionais para o combate das arboviroses.
Dessa forma, o plano de combate às doenças tem como base as evidências
científicas mais atualizadas, além do apoio de novas tecnologias. O
investimento anunciado pelo Ministério da Saúde é de R$ 1,5 bilhão para aplicar
em seis eixos de atuação:
Prevenção;
Vigilância;
Controle
vetorial;
Organização
da rede assistencial e manejo clínico;
Preparação
e resposta às emergências;
Comunicação
e participação comunitária.
A
estratégia é intensificar as ações preventivas no período intersazonal, ou
seja, no intervalo entre os picos de casos, com retirada de possíveis
criadouros do mosquito transmissor das doenças, o Aedes aegypti.
Fonte: Brasil 61
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