A violência e a insegurança nossa de cada dia. Até quando seremos reféns?

 


(*) Taciano Medrado

A insegurança é uma realidade que permeia o cotidiano de muitas pessoas. É uma sensação de impotência diante da crescente e descontrolada violência urbana, onde qualquer um de nós podemos fazer parte dessa triste estatística.


Nas grandes cidades, o medo de ser alvo de um crime é uma constante. Andar pelas ruas à noite, entrar em um transporte público ou até mesmo ficar em casa pode gerar uma angústia. As estatísticas de violência alimentam essa percepção, e a falta de respostas concretas por parte das autoridades reforça o sentimento de impotência. Cada notícia de assalto, roubo ou agressão fortalece a ideia de que estamos à mercê de um perigo iminente.


Dois fatos tristes aconteceram essa semana que passou: o primeiro aconteceu na Travessa da Maravilha, em uma localidade conhecida como Alagadiço, cidade de Juazeiro, no norte da Bahia na terça-feira(15), quando   uma senhora de 54 anos, mãe de três filhos, que se encontrava no interior de uma loja de bolos,  foi atingida na cabeça por uma bala perdida vindo a óbito em plena luz do dia, proveniente de um homem que em se encontrava numa motocicleta e atirou contra outros dois sujeitos que se encontravam na calçada em frente à loja. Os dois indivíduos escaparam ilesos.


O segundo caso, mais triste ainda, aconteceu no Colégio Municipal Dom Pedro I, na tarde desta sexta-feira (18) em Heliópolis, no norte da Bahia no povoado de Serra dos Correias, a cerca de 330 quilômetros da capital Salvador, próximo à divisa com Sergipe, quando um aluno de 14 anos invadiu a escola e matou três colegas e em seguida tirou a própria vida.


Esses dois recentes casos evidenciam a insegurança nossa de cada dia, e o medo da violência urbana por que passa os cidadãos e cidadãs, reféns de uma criminalidade sem controle que desafiam os órgãos de segurança pública.


O que podemos fazer diante desse cenário?


Buscar formas de fortalecer a segurança pública e cobrar ações mais eficazes dos governantes é fundamental, mas não resolve todas as dimensões do problema.


A insegurança, em suas várias formas, é um desafio presente no nosso dia a dia. Reconhecê-la e enfrentá-la, em vez de nos deixar dominar por ela, é o primeiro passo para uma vida mais equilibrada e menos ansiosa. Afinal, viver com medo constante não é realmente viver, é apenas sobreviver. Até quando, não se sabe!


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