No dia de hoje (28.10) o Coordenador Geral de participação e controle Social da Saúde indígena, Ailson dos Santos (Yssô Truka) esteve no dia de hoje (28.10) fazendo uma escuta na Aldeia Atikum de Santo Sé - BA.
O coordenador ouviu a Cacique Maria de Fátima, o Pajé Edier da Silva Nascimento e demais lideranças indígenas locais, quando relataram as situações precárias em que vive a comunidade.
As reivindicações primordiais para a sobrevivência do povo Atikum foram pontuadas como: Falta de água: Não existe nenhuma cisterna na aldeia, a população depende de carro pipa. Os poucos animais que criam passam fome e sede. A população também não consegue plantar por falta de água. Não tem assistência à saúde e educação na aldeia. Crianças estão com defasagem idade - serie por falta da educação básica infantil. O analfabetismo é crescente e atinge jovens e adultos.
Na Aldeia Atikum (Sento Sé - BA) não tem programas federais ou estaduais que atendam à comunidade. A situação desse povo se torna mais preocupante ainda pelo fato da gestão pública municipal ignorar esses indígenas que também são munícipes. Sendo a prefeitura municipal o órgão mais próximo é também negacionista dos direitos básicos do povo Atikum.
A partir dos relatos, Yssô Truká de imediato acionou a FUNAI, órgão responsável por identificar onde estão os povos indígenas e, as suas condições territoriais e sociais.
Alguns encaminhamentos foram feitos como articular a presença "in loco" dos órgãos responsáveis: FUNAI, SESAI, Prefeitura Municipal, Ministério Público entre outros para um planejamento urgente e solucionável.
Yssô Truka retorna ainda hoje (28.10) à Brasília no compromisso de apresentar um relatório situacional que levará até o Secretário Weiber Tapeba e acompanhará de perto todo processo dando devolutiva ao povo.
Ascom/TRUKÁ - ATIKUM
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