CRÔNICA: Vou-me embora da política

 


(*) Taciano Medrado

Ao escrever esse poema inspirei-me no célebre e conhecido de Manuel Bandeira, "Vou-me embora pra Pasárgada", que versa sobre a fuga do poeta para um lugar imaginário, onde todos os desejos são realizados e a vida é perfeita e em busca de refúgio para o eu-lírico, longe das preocupações e limitações do mundo real e das falsidades do lugar em que vivo.

Vou-me embora da política,
Lá sou livre de promessa,
Não preciso de vitória,
Nem de votos nas esquinas,
Onde o povo não me escuta.

Vou-me embora da política.
Lá terei meu sossego,
Sem debates acalorados,
Sem o peso das disputas,
Lá, a esperança e um olhar para o horizonte não morrem

Vou-me embora da política,
Pois na minha alma há um lugar,
Onde a honestidade e a fé se reconstrói,
E os sonhos de ver as pessoas felizes não se desfazem

Vou me embora da política
Lá um professor é respeitado e valorizado
E não precisa  de um voto para ser reconhecido


E se algum dia voltar,
Não será com a ambição de outrora,
Mas com a certeza no olhar,
De que o horizonte é meu guia,
Mesmo que as urnas digam não

(*) Professor, poeta  e cidadão juazeirense 

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