Por: Taciano Medrado
Mais uma vez as urnas surpreendem!
O
que aconteceu nas eleições de Juazeiro nesse domingo (6), para muitos não foi
surpresa nenhuma, afinal a atual gestora, apelidada de “mamãe Suzana Ramos, se
perdeu ao longo do percurso no campo político nos seus quase 4 anos de
mandatos.
Início da derrocada
Depois
de surgir como um nome novo e se unir nas eleições de 2020, ao deputado Roberto
Carlos e ao ex-prefeito Joseph Bandeira que indicou seu filho Leonardo Bandeira
para compor a chapa com Suzana Ramos, em oposição ao então prefeito Paulo
Bomfim(PT) e vencer de forma esmagadora, com 64.229 votos (55,68%) e Bomfim 33.553
votos (29,09%), ou seja, uma diferença de 30.676 votos.
Em
menos de seis meses começou o racha, o grupo da base da prefeita Suzana começa a
debandar, começando por Joseph Bandeira que rompe com Suzana Ramos volta para o
colo do PT em troca de um cargo de secretário no governo Rui Costa para seu
filho, que abandona o cargo de vice-prefeito se muda para Salvador, por outro lado, Roberto Carlos, também rompe com a prefeita e vai apoiar o
candidato de Rui Costa Jerônimo Rodrigues a exemplo dos bandeiras.
O retorno dos pródigos
Os
“Bandeiras”, em meio a tantas incerteza, de repente voltam para os braços da
mamão Suzana, primeiro o filho Leonardo, que perdendo a “boquinha” no governo, logo
após as eleições para governador e já no limiar do encerramento das convenções
partidárias, o velho cacique JB empurra de goela abaixo, a sua filha Vitória
Bandeira, até então uma desconhecida no cenário político de Juazeiro, o que não
foi muito bem visto pela população de Juazeiro, afinal, esse jogo de rompe e
volta gerou desconfiança no eleitorado.
Surge Andrei Gonçalves,
“o novo”
Enquanto
isso na briga interna no chamado Grupo da Federação, em meio a autofagia
provocada pela insegurança jurídica de Isaac Carvalho, aliado a arrogância e a prepotência
e as vaidades dos deputados estaduais Roberto Carlos, e o Zó (PC do B), surge
correndo por fora um azarão chamado Andrei Gonçalves (MDB), ou mais conhecido
como Andrei da Caixa, ligado ao partido de Geddel Vieira, que ficou pé afirmando que iria sair candidato
a prefeito nem que fosse sozinho.
O governador decide
Depois
de muito mistério, e diante do cenário nada favorável por parte dos outros dois
supostos indicados, Jerônimo decide apoiar e apostar todas as suas fichas em um nome “novo” – Andrei da Caixa. Deu certo!
Mais uma vez as pesquisas erram
Confiando
nos resultados da última pesquisa que apontavam Suzana Ramos como vencedora com
52,17% contra 23,83% de Andrei, uma
diferença de 28%, após a apuração o resultado foi completamente o contrário :
com 100% das urnas apuradas e um total de 125.206 votos válidos, Andrei foi
eleito prefeito com 48,85% (61.163 votos), contra 45,47% (56.926 votos) de
Suzana Ramos, ou seja, 7.303 votos a menos que 2020.
Não
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