Juazeiro dos meus tempos, que não voltam mais

 


Os Juazeirenses tem um jeito formidável de ser, quero dizer, um jeito amoroso no trato, na atenção e alegria.

É um espetáculo de cultura, lembrança e tradição, quando ouvimos Juazeirenses se perguntarem pelos doces de umbu, pelos doces de cajus, pelos queijos de coalhos legítimos, pelas pêtas (Pêtas não são os avoadores), e das bolachinhas de goma e dos bolos de leite deliciosos de Maria de Viúva da Rua XV de Novembro" que  só os Juazeirenses raízes sabem disso.

Não há nada de mais belo que o cochichar no ouvido do outro, e nada mais terno que ouvir que uma das melhores coisas da vida é passar uma tarde debaixo de um umbuzeiro carregado, chupando umbu.

Impressionante o carinho e cuidado nas perguntas: "você já quer ir? Você quer ir porque? Fique um pouquinho mais com a gente."

E vamos ficando e indo embora de um Juazeiro que já não existe na cidade natal.

É procurar um Juazeiro antigo num palheiro e descobrir o pouco que ainda existe da cidade natal em um Juazeiro distante. É a vida!!!

( Cacá )

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