A vitória nas urnas não é um prêmio, mas um compromisso com a responsabilização perante a população


(*) Taciano Medrado

 

A vitória nas eleições é, sem dúvida, um momento de celebração. Após meses de campanha, o candidato finalmente é escolhido pelo povo. O clima de festa é contagiante, e muitas vezes há um certo "oba-oba" que toma conta do ambiente. Vemos abraços, sorrisos, fogos de artifício e promessas de um futuro melhor. No entanto, passada essa euforia inicial, o que realmente conta é o que vem a seguir: a responsabilização.


Ser eleito não é um fim em si mesmo, mas o começo de um compromisso sério. A partir do momento em que o candidato vitorioso assume seu cargo, ele passa a ser responsável por cada palavra dita, cada promessa feita e, sobretudo, por cada decisão que irá impactar a vida de milhares de pessoas. A campanha é um terreno de expectativas; o mandato, de entregas


A transição do clima de festa para o de trabalho árduo é crucial. O entusiasmo da vitória deve dar lugar à responsabilidade de representar os interesses coletivos, muitas vezes complexos e desafiadores. Isso envolve transparência, ética e a busca incessante por soluções reais para os problemas enfrentados pela comunidade.


Nesse contexto, a vitória não pode ser vista como um prêmio, mas como uma porta aberta para a prestação de serviço público. E, mais do que nunca, é preciso que o eleito mantenha o foco em suas propostas e promessas, lembrando que cada decisão tomada terá consequências diretas na vida dos cidadãos que confiaram nele. A festa passa, mas o compromisso permanece


Em janeiro de 2025 a Câmara de Vereadores iniciará seus trabalhos com 11 vereadores reeleitos e que passaram  quatro anos e pouco fizeram pela população, mas  lamentavelmente continuam... e 10 novos vereadores e com esses a esperança de fazer diferente.


Aos 10 novos vereadores eu gostaria de dizer o seguinte... Não se contaminem com as águias que estão lá  ha quatro, cinco, entrando em seis mandatos. Mantenham a postura de vocês, sua convicções e acima de tudo cumpram o que prometeram durante as campanhas sob pena de estarem praticando o estelionato eleitoral . 


Segundo... lembrem-se que vocês foram eleitos para representar o povo... de preferência os cidadãos e cidadãs mais humildes dessa cidade... que estão na linha da vulnerabilidade social, na linha da pobreza extrema. Vocês não foram eleitos para se locupletarem,  e nem fazerem conchavos para  beneficiar gestor público nenhum. 


As articulações para a eleição da mesa diretora já me preocupa, pois chegam informações de que vereadores que são de direita conservadora estão se aliando a vereadores de esquerda para elegerem um comunista (PC do B) para presidente. Aliás está virando moda comunistas assumindo cargos de relevância nesse país, a começar pelo comunista Flavio Dino que com toda sua lábia e habilidade deu um nó em todo mundo e hoje é ministro do STF. 


Por fim,  lembrem-se:  o poder efêmero... quatro anos passam no estalar de dedos... e cada vereador estará sendo fiscalizado dia-a-dia e acompanhado o que tem feito e  deixou de fazer pela população.


Um detentor de cargo eletivo não pertence ao eleito, mas ao  o povo que ele outorgou poderes para representa-los. Então saibam honrar.


(*) Professor, analista político e cidadão juazeirense


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