Da redação
Por: Taciano Medrado
Circula nas redes sociais um vídeo onde o repórter Wanderlei Alves do blog Petrolina em Destaque entrevista o artista plástico juazeirense Ledo Ivo que tomou a decisão deliberada de se acorrentar em um dos bancos da Catedral da vizinha cidade de Petrolina no sertão pernambucano em protesto, segundo artista de uma divida não paga pela prefeitura por ocasião da contratação de um monumento em homenagem ao ex-deputado Oswaldo Coelho, em uma praça localizada em frente da universidade, dentro do Parque de Josefa Coelho.
Ainda de acordo com Ledo Ivo, essa dívida data do ano de 2016, ou seja, já decorridos 8 anos, na gestão do ex-prefeito Júlio Lossio, uma obra iniciada e não concluída no valor de R$ 380 mil porque só havia recebido um terço do valor, ou seja, R$ 100 mil e que o mesmo deveria concluir a obra com 60% do valor pago, mas a prefeitura na época se negou a pagar, sem me explicar as razões.
Na entrevista o artista diz que todas as partes da obra estão lá, em Petrolina, a parte da praça, são 600 metros quadrados de praça, e tem um arco de inox que está em Juazeiro, e tem a escultura de bronze que está em São Paulo, paga uma parte, na época ela tinha pago a metade, e não me pagaram, sem razões, sem mais nem menos, passou-se oito anos, já se vão agora, entretempo, se eu pedir pra justiça, está aqui, dá um pariu.
Ledo Ivo afirmar ter entrado com um processo contra a prefeitura mas a sentença lhe foi desfavorável e na visão dele o MP fez uma ignomínia, disseram uma sentença completamente equivocada, disseram que eu não tinha feito nada, sequer olharam o processo, eu quero dizer, e ultimamente ela foi para Recife e está lá parada, e minha empresa quebrou, eu estou ravinado, e eu não consigo.
No vídeo, o repórter do blog Petrolina em Destaque pergunta quanto tempo Ledo Ivo irá permanecer acorrentado em um dos bancos da Catedral de Petrolina e ele responde de forma incisiva que ficará até que lhe paguem a suposta divida.
A nossa equipe tentou contato com algum responsavel pela prefeitura de Petrolina e até o fechamento da matéria não havia obtido resposta.
Deixamos o espaço aberto, democraticamente para que a prefeitura de Petrolina se manifeste sobre a denúncia.
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