Segundo o magistrado, 'qualquer um' pode ter 'fator de autismo' e que começaram a brotar 'clínicas de autismo'; procurado, ministro não respondeu.
O ministro Antônio Saldanha, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), chamou o Transtorno do Espectro Autista (TEA) de "problema" e afirmou que as clínicas especializadas de tratamento promovem um "passeio na floresta". A declaração foi dada durante o Fórum Nacional do Judiciário para a Saúde nesta sexta-feira, 22, em São Paulo.
"Para os pais, é uma tranquilidade saber que o seu filho, que tem um problema, vai ficar de 6 a 8 horas por dia em uma clínica especializada, passeando na floresta. Mas isso custa. Tem uma parte que é médica, outra parte é mais pedagógica, comportamental... E a gente vai ter que enfrentar isso", disse o magistrado.
No mesmo evento, Saldanha também criticou a Lei nº 14.289/2022, conhecida como Lei Romário, que proíbe a exigência de laudo médico para que pessoas com deficiência possam exercer seus direitos e estabelece critérios para que beneficiários de planos de saúde solicitem a cobertura de procedimentos não incluídos no rol da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Com informações do portal de notícias Terra
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