Vou iniciar esse meu editorial usando um jargão que adotei desde que o Lulopetismo retomou o poder no pais: "eu não carrego essa culpa".
Prestes a completar 3 anos de mandato, o governo Lula 3 só tem feito "barbeiragens" até agora. A enxurrada de promessas não cumpridas, a militância político-partidária em defesa de um bandeira vermelha, de uma estrela só, o arrocho pra cima do povo brasileiro são os destaques negativos desse governo Lula 3 que se elegeu prometendo tudo e a todos, como sempre fazem quando estão no ostracismo e desejam ressurgir das cinzas.
Pra fechar o ano de 2024 com chave de ouro, Lula impõe aos brasileiros o seu mais alto grau de malvadeza. O tão esperado "Pacote Fiscal" do governo Lula 3, anunciado como solução mágica para equilibrar as contas públicas, se revela mais como um presente de grego para a sociedade brasileira.
A promessa de reconstrução econômica pós-Bolsonaro, que gerou esperanças no eleitorado, agora se depara com uma dura realidade: o aumento da carga tributária e o impacto no bolso dos cidadãos.
O principal pilar do pacote é a ampliação das receitas públicas, traduzida, na prática, por mais impostos. A reforma tributária, que deveria simplificar o sistema e promover justiça fiscal, parece caminhar para punir o consumidor final, com elevação de tributos sobre produtos e serviços essenciais. Medidas como a taxação de grandes fortunas, amplamente defendida como uma forma de equilibrar a balança, são deixadas de lado em prol de estratégias regressivas que atingem desproporcionalmente as camadas mais pobres.
Além disso, a obsessão por atingir a meta de superávit fiscal para 2024, estabelecida na Lei de Diretrizes Orçamentárias, ameaça sacrificar investimentos em áreas fundamentais como saúde, educação e infraestrutura. Com cortes orçamentários em setores sensíveis, o governo arrisca comprometer o futuro do país em nome de um discurso de responsabilidade fiscal que, paradoxalmente, ignora a importância de impulsionar o crescimento econômico sustentável.
O pacote também decepciona no combate às desigualdades regionais e sociais. Estados mais pobres, especialmente no Norte e Nordeste, permanecem com baixa capacidade de arrecadação, enquanto os mais ricos mantêm privilégios históricos. A tão esperada redistribuição de recursos continua a ser uma promessa distante, deixando claro que o pacto federativo permanece desigual e injusto.
Por fim, o "presente de grego" oferecido pelo governo Lula 3 revela um abismo entre o discurso eleitoral e a prática política.
O governo, que se apresentou como defensor dos mais vulneráveis, parece agora adotar medidas que aprofundam as desigualdades. O resultado é um país dividido, com uma classe média sufocada por impostos e uma população de baixa renda ainda mais desamparada.
O desafio do governo é monumental: equilibrar as contas sem sacrificar a justiça social. Se seguir pelo caminho atual, o risco é que este pacote fiscal se torne não apenas um presente de grego, mas o início de um descontentamento popular que pode custar caro ao projeto político de Lula.
E continuo reafirmando com toda força dos meus pulmões: "EU NÃO CARREGO ESSA CULPA"
(*) Professor, engenheiro, Administrador, Matemático e Psicopedagogo e cidadão brasileiro
Não
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