Na política, devemos separar os " cães amigos", dos "amigos cães"

 


Sempre gostei de ser tutor de animais, e um, especialmente, é o meu xodó – o cão!

Recentemente, há, pouco mais de 7 meses, meu filho ganhou um lindo filhote de Husk Siberiano, que deu a ele o nome de Skoti, em homenagem a um casal de lobos de uma lenda da Mitologia Nórdica. Um cão inteligente, de temperamento forte, mas muito fiel.

Skoti, hoje, é o meu grande parceiro, amigo e confidente, às vezes, eu passo horas à frente do computador, e ele fica deitado ao meu lado sem se mover, só levanta quando eu levanto. Pra dormir? Skoti se acomoda ao lado da minha cama curtindo o frescor do ar condicionado, pois como todos sabem essa raça tem origem de países frios como a Sibéria.

Apesar de serem considerados irracionais por não possuírem o raciocínio lógico humano, os cães frequentemente demonstram comportamentos que desafiam essa visão.

Eles entendem nossas emoções, respondem ao nosso afeto e, muitas vezes, tomam atitudes que parecem guiadas por um senso de lealdade e empatia. Essa “racionalidade” emocional que os cães possuem ensina muito sobre conexões genuínas, algo que muitas vezes falta no mundo humano.

Na vida, há companheiros que deixam marcas profundas em nossos corações. Alguns são humanos, outros, surpreendentemente, têm quatro patas e um olhar capaz de acalmar até os dias mais difíceis.

Essa reflexão nos leva à frase: “Mais vale um cão amigo, do que um amigo cão.”

No universo político, a convivência com diferentes tipos de pessoas é inevitável.

Algumas delas são os chamados “cães amigos”: fiéis, leais, e dispostos a enfrentar desafios ao seu lado. Estas pessoas não hesitam em apoiar suas ideias, corrigir seus erros e lutar pelo bem coletivo. São aquelas em quem podemos confiar de olhos fechados, porque sua lealdade é movida pela honestidade e pelo desejo de construir algo melhor para todos.

Por outro lado, existem os “amigos cães”.

Estes não estão a seu lado pela lealdade, mas sim por interesse próprio. Fingem apoiar, mas estão prontos para morder à menor oportunidade. São os que defendem seus projetos apenas enquanto isso os beneficia. Quando o cenário muda, não hesitam em abandonar ou, pior, sabotar quem os ajudou. São figuras que desgastam a política e transformam a arena pública em um jogo de manipulações e traições.

Saber diferenciar estes dois grupos é essencial para quem quer fazer uma política séria e comprometida.

Isso exige atenção, paciência e, principalmente, coragem. Coragem para cortar laços com os falsos aliados e valorizar os que realmente estão ao lado do bem comum.

Na política, como na vida, cercar-se de cães amigos é um ato de sobrevivência e sabedoria. Afinal, são eles que, nos momentos mais difíceis, garantirão que a esperança permaneça viva e que os projetos para um futuro melhor continuem em pé.

A verdadeira mudança começa quando damos espaço aos leais e colocamos os oportunistas em seu devido lugar.

(*) Professor e Analista político


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