O vereador Paulo Frange (MDB-SP) protocolou uma ação na 1ª Zona Eleitoral de São Paulo na 6ª feira (29.nov.2024) pedindo a cassação de 4 vereadores do Progressistas eleitos no pleito municipal de 2024 por suposta fraude à cota de gênero. As candidaturas fictícias do partido teriam beneficiado diretamente as eleições dos vereadores eleitos Janaína Paschoal, Dr. Murillo Lima, Major Palumbo e Sargento Nantes, segundo a ação.
O documento diz que as candidatas Alzira Força, Dorinha Chaves, Eliene Ribeiro, Gilmara Vanzo e Renata Del Bianco foram usadas para “preencher formalmente” a cota de gênero, sem que houvesse qualquer campanha efetiva.
A prática, segundo os advogados de Frange, resultou na vantagem indevida dos candidatos eleitos a vereador e comprometeu a legitimidade do Drap (Demonstrativo de Regularidade de Atos Partidários) do partido. Ao Poder360, o advogado e ex-juiz autor da Lei da Ficha Limpa, Márlon Reis, que atua no processo, afirmou que a prática do Progressistas “revela menosprezo pela importância da participação política da mulher nos processos eleitorais”.
Ao Poder360, o advogado e ex-juiz autor da Lei da Ficha Limpa, Márlon Reis, que atua no processo, afirmou que a prática do Progressistas “revela menosprezo pela importância da participação política da mulher nos processos eleitorais”.
“A Justiça Eleitoral vem atuando com muito rigor na repressão às fraudes à conta de gênero. Não é possível que na capital econômica do Brasil se reproduza uma prática tão inaceitável”, declarou.
Os advogados pedem, além da cassação dos diplomas dos eleitos pelo PP em 2024, a cassação do Drap do partido no município de São Paulo e a nulidade dos votos obtidos nas eleições, com a consequente “recontagem dos quocientes eleitoral e partidário”.
O Poder360 procurou a assessoria de comunicação da presidência do PP em São Paulo para perguntar se gostaria de se manifestar a respeito da ação judicial. Não houve resposta até a publicação desta reportagem. O texto será atualizado caso uma manifestação seja enviada a este jornal digital.
Não
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