O dólar operava em queda firme e a Bolsa disparava nesta terça-feira (7), com os investidores avaliando os dados do IGP-DI (Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna) e da arrecadação federal para o mês de novembro, divulgados nesta manhã. O mercado segue embalado por notícia de que Trump pode moderar tarifas.
Às 13h03, a moeda norte-americana caía 0,83%, cotada a R$ 6,062. Já a Bolsa subia 1,11%, a 121.356 pontos, no mesmo horário.
O IGP-DI apontou que houve uma desaceleração em dezembro, com alta de 0,87%, depois de subir 1,18% no mês anterior, encerrando 2024 com um ganho de 6,86%, informou a FGV (Fundação Getulio Vargas).
O IGP-DI calcula os preços ao produtor, consumidor e na construção civil entre o 1º e o último dia do mês de referência. A expectativa em pesquisa da Reuters com economistas era de uma alta de 0,78% no mês.
"O recuo do IGP-DI não foi mais expressivo devido às pressões inflacionárias captadas pelo IPC, principalmente por conta da alta nos preços dos alimentos, e no setor de construção civil, influenciado pelo aumento nos custos dos materiais", afirmou André Braz, economista do FGV IBRE.
Os mercados globais voltavam a repercutir nesta sessão a reportagem do The Washington Post, divulgada nesta segunda-feira (6), que sugeriu que assessores do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, estariam explorando planos de implementar tarifas apenas sobre importações de setores críticos para o país.
A suposta movimentação, que representaria um recuo da abordagem mais agressiva prometida por Trump durante a campanha presidencial, levava os investidores a novamente retirar algumas de suas posições compradas na moeda norte-americana, o que já havia ocorrido na sessão anterior.
Na segunda, o dólar à vista fechou em baixa de 1,11%, a R$ 6,113. É o menor valor desde 20 de dezembro do ano passado, quando fechou a R$ 6,071.
Apesar de o próprio Trump ter refutado a notícia horas depois da publicação, os mercados continuavam criando expectativa de planos tarifários mais moderados nos EUA, o que se junta a declarações recentes do republicano que mostraram mais abertura em temas como imigração e relações com a China.
"Hoje vemos uma continuidade do que se observou ontem, com um alívio marginal de que Trump não será agressivo em relação às tarifas. É o ponto de maior nervosismo em relação ao presidente eleito", disse Matheus Spiess, analista da Empiricus Research.
FolhaPress
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