As notas das redações foram divulgadas nesta segunda-feira (13) pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
Moradora de Baraúna (RN), Anna Beatriz estudava em um cursinho em Mossoró, cidade a cerca de 35 km, para onde ela ia todos os dias para as aulas. A candidata contou que em 2024 estudava pelo menos quatro horas diárias, além das seis horas de aulas no cursinho.
"Como eu já tinha uma bagagem muito grande de outros seis anos, eu me permitia estudar um pouco menos para não ter uma carga emocional tão grande, que a gente sabe que para quem presta Enem fica às vezes tudo muito pesado, você se cobra demais", disse.
"Eu pensei: 'já estudei bastante, só preciso lapidar que vai dar tudo certo, não preciso me matar de estudar'", completou.
Primeiro Enem em 2018
A estudante disse que fez o Enem pela primeira vez em 2018, aos 15 anos, como treineira. Desde então, sonha em passar em medicina. Além de sete vezes no Enem, ela citou ter feito pelo menos cinco vezes o vestibular da Universidade Estadual do Ceará (UECE), estado vizinho, além de outros processos.
"Nenhuma dessas eu consegui passar no meu curso, que é medicina, mas no deste ano estou bem confiante de que vai dar certo, e essa nota 1 mil na redação vai ajudar bastante", falou.
Anna Beatriz contou que fazia redações toda semana, mas que não esperava tirar nota mil na redação, ainda mais neste ano em que apenas 12 conseguiram o feito - o menor número em 10 anos.
"É muito maior do que eu passei pra mim. Eu sonhava em passar em medicina, mas eu nunca sonhei em tirar nota 1 mil, fechar qualquer área. É realmente incrível", contou.
Redação toda semana e foco em apostilas
A estudante reforçou que, depois de tantas tentativas e de manter a carga de estudos, o resultado da prova chegou uma "sensação inexplicável de recompensa".
"Era muito difícil lidar com a reprovação, foram 14 reprovações. É uma sensação de desânimo que bate. A gente tem que juntar os caquinhos, ser resiliente e perseverar, porque uma hora a recompensa vem, e vem muito maior do que a gente espera".
A estudante contou que focou principalmente em apostilas com conteúdos mais breves para o vestibular deste ano, além de prestar atenção as aulas e resolver questões.
Ela disse que os livros didáticos foram importantes em anos anteriores para formar a base de conhecimento que ela possui.
"Em casa o meu foco era realmente terminar as questões que eu não consegui na aula. Então era fazer as questões da apostila e fazer redação também toda semana".
G1 - Rio Grande do Norte
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