Gabinete de segurança de Israel aprova acordo de cessar-fogo com o Hamas


Gabinete de segurança de Israel aprova acordo de cessar-fogo com o Hamas© AP - Koby Gideon


Por: Henry Galsky, correspondente da RFI em Israel

A reunião dos membros do gabinete de segurança de Israel terminou no início da tarde desta sexta-feira (17) com a aprovação do acordo de cessar-fogo com o Hamas, que permitirá a troca de reféns por prisioneiros palestinos. Até o final do dia, a reunião do governo deve também aprovar o plano negociado em Doha, no Catar.

Não há informações sobre o placar da votação. No entanto, segundo a imprensa israelense, três ministros votaram contra a aprovação: Bezalel Smotrich (Finanças), Itamar Ben Gvir (Segurança Nacional) e Dudi Amsalem (Cooperação Regional). Amsalem é membro do Likud, partido do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.

"Após uma avaliação de todos os aspectos diplomáticos, de segurança e humanitários, e entendendo que o acordo proposto apoia a realização dos objetivos da guerra, o gabinete de segurança recomendou que o governo aprove o plano proposto", informou o comunicado do gabinete.

Desta forma, a primeira etapa foi cumprida dentro do cronograma previsto. Os membros do governo vão se reunir ainda nesta sexta-feira, portanto durante o período do shabat, o descanso semanal judaico. Esta medida – realizar a reunião durante o shabat – contou com o apoio de pelo menos dois dos partidos ultraortodoxos que compõem a coalizão, o Judaísmo Unido da Torá e o Shas.

Com a aprovação total do acordo, a trégua anunciada pelos mediadores Catar e Estados Unidos na quarta-feira deve entrar em vigor, como previsto, no domingo (19). Além do cessar-fogo, a trégua envolve a troca de reféns israelenses por prisioneiros palestinos, o que, uma vez concluída, encerraria a guerra de mais de 15 meses que deixou milhares de mortos em Gaza.

O Ministério da Saúde de Gaza informou, nesta sexta-feira (17), que pelo menos 88 pessoas morreram no território palestino governado pelo Hamas apenas nas últimas 24 horas. O número eleva o saldo de mortos para 46.876. No total, 110.642 pessoas ficaram feridas na Faixa de Gaza desde o início da guerra, que eclodiu após o ataque sem precedentes do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023.


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