A diferença entre os dois casos?
A narrativa conveniente. Quando se trata de Bolsonaro, os presentes viram manchetes negativas e levantam suspeitas de irregularidade. Já no caso de Lula, os itens são tratados como "parte do protocolo" e "acervo da Presidência", sem que haja o mesmo alarde midiático.
A questão central aqui não é apenas sobre a legalidade dos presentes, mas sobre o duplo padrão no tratamento dado aos dois líderes. Se receber bens valiosos de outros países é algo passível de questionamento ético e legal, por que Lula se coloca na posição de acusador, quando ele próprio tem um histórico semelhante?
A política brasileira está repleta de incoerências, e essa é apenas mais uma que reforça a seletividade dos discursos e das investigações.
No final das contas, a indignação parece ser sempre seletiva, dependendo de quem está no centro das acusações.
(*) Professor e analista político
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