A hipocrisia do Lulopetismos 3: Lula já recebeu 2,3 mil presentes em 18 meses de mandato



(*) Taciano Medrado

O casal Lula & Janja e sua trupe de esquerdistas fizeram o maior estardalhaço contra os presentes que o ex-presidente Bolsonaro recebeu ao longo dos 4 anos do seu mandato, mas segundo A Folha de S. Paulo, Lula (PT) já recebeu um total de 2,3 mil presentes nos primeiros 18 meses de seu governo, que tiveram como origem governos estrangeiros, artistas famosos e pessoas comuns.

A lista inclui desde canetas brindes, oferecidas por empresas e associações, a esculturas e obras de arte, itens históricos e um violão dado pelo músico Chris Martin, da banda Coldplay.

Lula também recebeu presentes (adornos) de países árabes, os mesmos que deram as joias para Jair Bolsonaro (PL), que se tornaram alvo de ataques e investigação.

Desculpa pífia

Como para todo Lulopetista quando pisa na bola existe desculpas e justificativas esfarrapadas, afinal para os vermelhos tudo pode, tudo é legal e não engorda. 

Ao ser questionado governo Lula 3, tenta abafar o caso pra não gerar polêmica, e ainda tem o cinismo de dizer que os objetos não são luxuosos,  e que os  itens estão em processo de incorporação ao patrimônio público. 

Se for igual ao relógio de ouro que Lula até hoje carrega no pulso com a aquiescência da PGR, os 2.300 presentes irão abarrotar a casa de Lula quando esse deixar o Palácio do Planalto.

Antes que algum Lulopetista diga que essas informações são Fake News a  relação dos presentes recebidos por Lula até junho deste ano foi obtida por meio da Lei de Acesso à Informação. Ela é dividida em acervo bibliográfico (livros, periódicos, folhetos) e acervo museológico, com os demais itens.

A lista contém itens que, à primeira vista, poderiam ser alvo de polêmica. Assim como Bolsonaro, o atual presidente recebeu um relógio de mesa do governo dos Emirados Árabes Unidos.

A diferença entre os dois casos? 

A narrativa conveniente. Quando se trata de Bolsonaro, os presentes viram manchetes negativas e levantam suspeitas de irregularidade. Já no caso de Lula, os itens são tratados como "parte do protocolo" e "acervo da Presidência", sem que haja o mesmo alarde midiático.

A questão central aqui não é apenas sobre a legalidade dos presentes, mas sobre o duplo padrão no tratamento dado aos dois líderes. Se receber bens valiosos de outros países é algo passível de questionamento ético e legal, por que Lula se coloca na posição de acusador, quando ele próprio tem um histórico semelhante?

A política brasileira está repleta de incoerências, e essa é apenas mais uma que reforça a seletividade dos discursos e das investigações. 

No final das contas, a indignação parece ser sempre seletiva, dependendo de quem está no centro das acusações.

(*) Professor  e analista político

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