Março Azul-Marinho: Câncer Colorretal é o 3º no ranking dos cânceres mais comuns no Brasil


O câncer colorretal é o terceiro tipo de câncer mais comum a atingir homens e mulheres no Brasil, com 45.630 novos casos anuais segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), e é a segunda principal causa de mortes oncológicas no mundo. Ele representa 10% de todos os tipos de câncer, com cerca de 1,9 milhão de diagnósticos e 935 mil mortes por ano no mundo. A informação é do levantamento Globocan, da Organização Mundial da Saúde (OMS) e ganha destaque em março com a campanha Março Azul-Marinho, o mês de conscientização sobre o câncer colorretal.

O coloproctologista e docente do Instituto de Educação Médica (IDOMED), Dr. José Carlos, explica que o câncer colorretal afeta o intestino grosso e reto, “geralmente se desenvolve a partir de pólipos, que são pequenas formações na parede do intestino que podem se tornar malignas ao longo do tempo”, diz.

Ele destaca que o câncer colorretal pode se desenvolver silenciosamente por um tempo, isto é, sem apresentar sintomas. Nessas situações, a descoberta acontece, muitas vezes, por exames de rastreamento pedidos durante uma consulta de check-up, por exemplo. No entanto, quando os sinais aparecem, o tumor já pode estar em um estágio mais avançado. “Entre os sintomas mais comuns que o paciente pode apresentar é sangue nas fezes, alteração no hábito intestinal e perda de peso sem motivos”, explica o especialista.

Fatores de Risco e Prevenção

A doença está associada a fatores genéticos, mas também ao estilo de vida. “O consumo excessivo de alimentos processados, o sedentarismo, o tabagismo e a obesidade aumentam o risco de desenvolver esse tipo de câncer”, alerta o Dr. José Carlos, recomendando que as pessoas busquem manter hábitos de vida saudáveis, com alimentação rica em fibras, exercícios físicos regulares e fazer sempre consultas médicas periódicas.

O diagnóstico precoce aumenta consideravelmente as chances de cura. “Se detectado na fase inicial, o câncer colorretal tem uma taxa de sobrevida superior a 90%. O problema é que muitos pacientes descobrem a doença tardiamente”, explica o especialista. Sobre o tratamento, o Dr. José Carlos afirma que pode envolver cirurgia, quimioterapia e radioterapia. “Vai depender do estágio da doença”.

Texto e foto: Ascom/ Edusaude

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