(*) Taciano Medrado
Olá carissimo(a)s Leitore(a)s,
O Brasil vive, mais uma vez, o sabor amargo de promessas não cumpridas. O terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, que chegou ao poder como um retorno “salvador”, tem sido mostrado um fiasco completo.
O Lula 3, alardeado como a esperança de um novo tempo, está afundado na contradição entre o discurso e a prática, entre o sonho e a dura realidade que bate à porta de milhões de brasileiros. E o pior de tudo? Ainda há quem se deixe enganar pela lábia do petista.
Desde o primeiro momento, ficou claro que não havia um projeto sério de governo, mas sim um projeto de manutenção do poder. O país não assistiu à volta do “estadista” que muitos previam, mas à reencarnação de um político velho, preso a práticas ultrapassadas, mais preocupado em agradar sua base psicológica do que em governar para a maioria. O Brasil, que precisava de reformas profundas, encontrou um governo paralisado pela troca de favores políticos, pelos acordos de bastidor e pela velha prática do "toma-lá-dá.
No campo econômico, as promessas de crescimento inclusivo e desenvolvimento sustentável ficaram no discurso de palanque. O que se viu, na prática, foi a volta da despesa desenfreada e da irresponsabilidade fiscal. A máquina pública foi inchada para acomodar aliados, os investimentos produtivos caíram, a confiança dos investidores se esvaiu e, como consequência, o país viu o crescimento estagnar. A inflação voltou a pressionar o bolso do trabalhador, o desemprego segue alto e o custo de vida não para de subir. O discurso de combate à fome se esvaziou diante das prateleiras vazias e da alta no preço dos alimentos.
Mas talvez o maior símbolo do fracasso ético e político de Lula 3 seja o loteamento do governo. O presidente, que um dia afirmou que jamais precisaria ceder ao centrão ou às velhas práticas da política brasileira, hoje governa graças a uma aliança espúria com o que há de pior no Congresso Nacional.
Os ministérios estratégicos foram entregues sem seleções técnicas, mas com amplos sorteios eleitorais. Políticas com histórico de denúncias e investigações são tratadas como parceiros fundamentais, enquanto os interesses da sociedade ficam relegadas a segundo plano.
Na política externa, Lula 3 revive uma diplomacia ideológica ultrapassada, que prioriza relações com regimes autoritários e fecha os olhos para transparência dos direitos humanos. Enquanto os países democráticos tomam medidas firmes para proteger seus interesses e seus cidadãos, o Brasil insiste em posar de mediador imparcial entre ditadores e democracias, o que na prática significa conivência com governos opressores.
O país perdeu respeito internacional, perdeu espaço econômico e político, e viu seu crédito ir pelo ralo.
Ainda assim, há quem insista em defender o indefensável e Prefira fechar os olhos às evidências, tapar os ouvidos para as críticas e seguir repetindo slogans de campanha, como se isso fosse suficiente para mudar a realidade. Mas os fatos falam por si.
O fiasco do governo Lula 3 não é uma narrativa criada pela oposição ou pelas “elites econômicas”, como gostam de afirmar seus defensores mais apaixonados. Ele é o reflexo das escolhas feitas por um governo que preferiu defender a bandeira vermelha de estrela solitária ao invés políticas públicas eficazes em benefício da população.
O pior cego, como diz o ditado, é aquele que não quer enxergar. E neste momento, o Brasil precisa mais do que nunca abrir os olhos. Não para fazer oposição por oposição, mas para encarar a verdade: o caminho traçado por Lula 3 não leva ao progresso, mas ao retrocesso. Fingir que está tudo bem, enquanto o país afunda em crise, é um desserviço à democracia, ao povo.
O tempo de acreditar em narrativas já passou. É hora de encarar a realidade. E ela é dura. O fracasso está aí, escancarado.
Resta saber: vamos continuar fechando os olhos ou teremos a coragem de combater?
(*) Professor e analista político
Não
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