Olimpíada de Professores de Matemática está com inscrições abertas; premiados ganharão viagem para China


José Fabio de Araújo Lima (centro), professor da escola estadual Centro Integrado de Educação Assis Chateaubriand, foi medalha de ouro na edição anterior Crédito: Divulgação

Estão abertas as inscrições para a segunda edição da Olimpíada de Professores de Matemática do Ensino Médio (OPMBr). Para se inscrever, basta ser professor de Matemática de qualquer escola pública ou particular do Brasil, acessar o site do projeto e preencher o formulário.

O processo de avaliação inclui três etapas. No mês de junho, os professores inscritos fazem uma prova online. Depois, os classificados precisam enviar um vídeo que demonstre o trabalho desenvolvido em sala de aula, abordando metodologias, experiências e resultados.

Na terceira etapa, os selecionados participam de uma entrevista com especialistas que, na primeira edição, incluiu, por exemplo, o ex-ministro Cristovam Buarque e os professores Eduardo Wagner e Jorge Lira, entre outros nomes de destaque na área de Educação e da Matemática.

Em novembro, serão conhecidos os premiados nas categorias bronze, prata e ouro. E os que conquistarem a categoria ouro serão premiados com uma viagem de intercâmbio científico e cultural a Xangai, na China, como na primeira edição.

"Além de ser o país que mais cresce e se desenvolve economicamente, a China é referência na educação em geral e no ensino de Matemática. E isso não é uma coincidência. Temos muito a aprender se queremos deixar de ser um país que tem professores e pesquisadores que fazem parte da elite da Matemática mundial (Grupo 5 da Internacional Mathematical Union – IMU), mas cuja média geral está entre as piores do mundo”, considera Adauto Caldara, membro do Conselho Gestor da Olimpíada.

Segundo ele, o Brasil ocupa hoje a 65ª posição no ranking de 81 países que participaram do último Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (PISA), divulgado no final ano passado, levando em conta os resultados da área de Matemática.

“E é interessante perceber que uma das lições mais interessantes que vimos em Xangai é exatamente a de pensar o ensino como uma construção coletiva. Professores trabalham juntos, avaliam as aulas uns dos outros dentro de metodologia chamada ‘lesson study’, que nada mais é do que uma aula pública onde os mais experientes assistem às aulas de colegas e, depois, participam de uma discussão com objetivo de melhorar a prática, em um processo contínuo”, explica um dos medalhistas de ouro da primeira edição da OPMBr, José Fabio de Araújo Lima, professor da escola estadual Centro Integrado de Educação Assis Chateaubriand, em Feira de Santana, na Bahia.

Fonte: Correio 24 horas

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