O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou neste sábado (19) que a guerra em Gaza só será encerrada quando todos os reféns forem libertados e o grupo Hamas for completamente aniquilado. A declaração foi feita em discurso à nação, e foi divulgada originalmente pela agência Sputnik Internacional.
Segundo Netanyahu, o Hamas rejeitou mais uma proposta de cessar-fogo, que previa a libertação de cerca da metade dos reféns ainda vivos e a devolução dos corpos de alguns que foram mortos em cativeiro. O premiê afirmou que o movimento palestino exige a retirada total das forças israelenses da Faixa de Gaza, o fim imediato da guerra e condições que, segundo ele, permitiriam ao grupo se rearmar.
"Não encerraremos a guerra até destruirmos o Hamas em Gaza, até devolvermos todos os nossos reféns e até garantirmos que a Faixa de Gaza não represente mais uma ameaça a Israel", declarou Netanyahu, endurecendo o tom do governo israelense diante das recentes negociações frustradas.
O premiê argumentou ainda que atender às exigências do Hamas equivaleria a uma capitulação.
“O movimento Hamas exige o fim da guerra e a preservação de seu poder. Exige também a retirada completa das tropas israelenses de Gaza e a restauração de Gaza com a atração de capital que lhe permitirá rearmar-se e preparar novos ataques contra nós. Terminar a guerra com estes termos de capitulação deixará claro a todos os inimigos de Israel que, ao sequestrar israelenses, o Estado de Israel pode ser posto de joelhos.”
O governo israelense sustenta que a destruição do Hamas é uma questão de segurança nacional, ao passo que representantes do grupo palestino afirmam que resistem à ocupação e à ofensiva militar israelense.
Enquanto o impasse se mantém, a situação humanitária em Gaza segue crítica, com centenas de milhares de civis em situação de deslocamento forçado, escassez de suprimentos básicos e bombardeios contínuos.
Netanyahu, por sua vez, sinalizou que o conflito pode se estender por tempo indeterminado. O tom de seu pronunciamento reflete a posição inflexível adotada por Tel Aviv diante de negociações que não contemplem o desmantelamento completo da infraestrutura do Hamas.
Fonte: Brasil 247
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